sexta-feira, 14 de setembro de 2012

INTERESSANTE: O CÓDIGO CHAMADO PORTUGUÊS


O texto que segue fora transcrito de um especial exibido pela rede Globo, sobre o mestre do humor, o cearence Chico Anysio. Dica: Leia atentamente com o dicionário na mão e desde já, pedimos desculpas pelos palavrãos.

“Uma vez o Wilson Simonal, em uma entrevista que concedeu no Copacabana Palace, dispensando o que falava, ele disse que a lingua portuguesa é um código. O que se fala em português ninguem entende. O português é um código mesmo”.

"Agora eu pergunto: Quem é este cidadão que atende por este patronímico para propagar esta verrina não só vexante como metuenda? Apenas um rapsodo, veabolante, sorrelfa e tramposo. Prolificentíssimos em chocarrices e parastes e que em uma das janelas de jar aguateiros e falta de profícuos que fazeres teve o ousio de profilgar o léxico copátrio com esta objurgatória quentóxina. Escuse-me o impertérrito semáculo por acometer contra as suas oiças com expressões tão simples, esquisapapalvas. Mas o assunto deve ser pendorado com toda clareza como estou fazendo. Não espere o proditor minhas profalsas por tal assertiva que nada mais é do que um vitupério, um menoscabo, procedimento soez - característico dos procazes valdevinos, mel hortes , zagorrinos e pataratas. O que é litigável litiga-se, diga-se de passagem. Será ele um folas que necessite de égide ou, quem sabe, um aclófobo que busca malsinação. Frenopata não é, pois, quando ainda subjacente, o vi fornecer a um médium de sorte um autógrafo chibunte, e, ao que me consta, cotriba não quis ser por zumbaia e nenhuma quizila, diga-se de passagem. (Podes crer. Podes crer, amizade.) Não sou um nubívago, nem me julgo um hermeneuta a viver barbialçado com ignaros a me sorrabar, porque a mim ninguém sorraba. Ele, sim, adora ser sorrabado pela simples razão de se achar um aríolo. Realmente, ele tem frenesia ror. Mas e daí? Qual é a dele? Sejamos debatiços. Saiamos da hebetude desta sorda panície undíflua diante à que estamos da gambérria de um pacóvio que já canonizou por alboroqueses que hoje rebimbado plebeíza nossa língua. Mas quem é que não entende o português? Nosso idioma é de uma clareza vítria, ebúrnea, de facílima captação. Os hodiernos é que tudo me choutearam com uma verbiagem que nada mais é do que um mistifório com palavras impedientes de qualquer entendimento. Falei simples como eu falei do pródromo desta parlanda usando os verbetes que usaria uma criança ainda pulcra e não haverá apodos ora, p.... (palavrão)."

Transcrição – Blog do Marcus Rebouças

0 comentários:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.